O engenheiro civil Marcelo Resquetti é o novo integrante do time de diretores do Grupo Plaenge. Com uma carreira de 18 anos na empresa, ele assume a responsabilidade de liderar as equipes da Plaenge e da Vanguard em Londrina e também a área de incorporação da construtora. Nascido em Rolândia, morou em São Paulo (capital) durante a infância e está em Londrina desde 1987. É casado com a advogada Alessandra Scaneiro Resquetti e os dois são pais de Mateus, 15, e Rafaela, 13. Nesta entrevista, ele conta um pouco da sua trajetória na empresa.
Como foi o início da sua trajetória no Grupo Plaenge?
Eu iniciei minha trajetória como engenheiro de obras do empreendimento Miró, um dos primeiros a serem construídos na Gleba Palhano, em 2001. Antes disso, tinha uma pequena empresa de engenharia e dava aulas de estrutura no curso de engenharia civil da Universidade Estadual de Londrina, onde também me graduei.
Meu amigo, o engenheiro Rogério Iwankiw, me falou que tinha uma vaga de engenheiro civil na Plaenge e sugeriu que eu me candidatasse. Ele disse que eu iria gostar de trabalhar na construtora. Nessa época, deixei minha própria empresa e as aulas para me dedicar ao Grupo.
O que te motivou a vir para a Plaenge?
A Plaenge é o lugar onde me encontrei profissionalmente, pois reúne pessoas que amam a boa engenharia e têm uma ética que condiz com meus valores. Em pouco tempo de Plaenge, eu assumi a responsabilidade de reformar a Central de Apartamentos Decorados e, logo em seguida, fui convidado pelo diretor Roberto Melquíades para assumir um novo desafio: iniciar o processo de compras centralizadas da construtora.
A ideia era fazer a gestão das compras para conseguir melhores preços, prazos… Aceitei a oferta porque sabia que a empresa precisava e passei a organizar a cadeia de suprimentos. Nesta área, cheguei a exercer a função de gerente de compras. Foi nessa época que fizemos grandes negócios, com grandes fornecedores, e estreitamos relações que se mantém até hoje.
Como foi a mudança para a Vanguard?
Em 2005, quando surgiu a oportunidade de prospectar um novo negócio, em consonância com tendências de mercado detectadas à época, fui designado para dar forma à ideia, que se concretizou na criação da Vanguard, a construtora do Grupo Plaenge focada no público jovem. Desde aquela época a gente já vinha observando novas tendências de comportamento, o movimento dos millennials… O foco da marca era esse. Foi pensando nesta tendência que eu inclusive sugeri o nome para a nova construtora.
Como foi o processo de consolidação da Vanguard?
Até chegar no projeto do Garden Belvedere, primeiro empreendimento da Vanguard em Londrina, foram desenvolvidos 12 projetos. Levou tempo até chegar em um formato que consideramos muito bom. Paralelamente, eu atuei na prospecção de novos negócios, inclusive em um dos projetos que culminou na chegada da construtora à capital chilena Santiago.
Em 2014 você passou a responder pela gerência geral do Grupo Plaenge em Londrina, como foi esse processo?
Quando a marca Vanguard estava consolidada, passei a responder pela gerência geral do Grupo Plaenge em Londrina. Meu desafio foi unificar a engenharia das duas empresas e melhorar os processos, além de alinhar as equipes de venda.
Como tem sido sua atuação na área de inovação do Grupo Plaenge?
Em 2016, fiz uma viagem com um grupo do governo brasileiro ao Vale do Silício, no estado americano da Califórnia, para visitar grandes empresas de tecnologia e conhecer o que estava na vanguarda da gestão de processos e da engenharia. Foi neste período que iniciamos a parceria com a Porsche Consulting para a área residencial. O projeto, entre outros objetivos, busca promover a máxima eficiência produtiva e a excelência no atendimento ao cliente da Plaenge. Acompanhado por outros diretores do Grupo Plaenge, eu inclusive visitei a fábrica da Porsche na Alemanha, no início do ano, quando tive contato com novas ideias em inovação e gestão.
E como recebeu o convite para se tornar diretor da Plaenge?
Em 2019, recebi novo convite e assumi a função de diretor do Grupo Plaenge. Sempre tive foco em fazer a operação rodar, esse continua sendo meu objetivo. Processos, pessoas e sistemas devem caminhar juntos para alcançarmos os melhores resultados e para isso é preciso ter estratégias.
Texto: Carolina Avansini | Assessoria de Imprensa
Foto: Gabriel Teixeira